Pássaros sem asas, para que não se quebre, rumam para o norte secretamente.
O vento violeta numa manta xadrez desliza pelos telhados descalço
E abre as velhas portas na casa, onde me encontrará
A Yuli-yuli-yuli-yuli-yuli-yuli-yuli-yuli Yulia.
Duas confusões brincam de esconder os pensamentos na minha cabeça
E as folhas* amarelas o outono se apressa para o almoço as espalhando pelo chão
E a chuva dissolve a melodia do dia nos trilhos do bonde.
Yuli-yuli-yuli-yuli-yuli-yuli-yuli-yuli Yulia.
E somente as plataformas, trilhos, vagões piscaram um "adeus" em vermelho.
A vida toda era só nós, nós éramos amigas, eu não te esquecerei, saiba disso!
E em pé na multidão, na parada do bonde, eu te procuro nos passantes.
Yuli-yuli-yuli-yuli-yuli-yuli-yuli-yuli Yulia.