(verso 1)
Ás vezes gosto de ir até ao centro
Onde pessoas fixes dão nas vistas
É extorsão mas pouco me importa
Podes sentir a pretensão no ar
E pergunto-me o que irás vestir esta noite
O vestido preto brilhante com o corte pela coxa?
Será assim tão fantasioso assim achar
que alguém como tu pode amar alguém como eu?
(refrão)
O teu corpo é uma arma, amor
E faz-me querer chorar
O meu corpo é um templo de desgraça
Por desgraça, determinado a não estar do teu lado
(verso 2)
Gosto do meu trabalho, e faço-o bem
É trabalho freelance e paga que é um mimo
Mas posso arranjar-nos um sítio com um quarto
Quem precisa de um amigo quando te tenho?
(refrão)
O teu corpo é uma arma, amor
E faz-me querer chorar
O meu corpo é um templo de desgraça
Por desgraça, determinado a não estar do teu lado
(ponte)
E não venho aqui pela exclusividade
Venho cá só pelas vistas
E a ínfima hipótese de me aproximar
Ou ter uma conversa constrangedora contigo
Sim, isso seria fixe
(refrão)
O teu corpo é uma arma, amor
E destrói-me por dentro,
O meu corpo é um templo de desgraça
Por desgraça determinado,
Determinado a não estar do teu lado
(Outro)
Alguém me proteja daquela que eu amo
Alguém me proteja daquela que eu amo
Alguém me proteja daquela que eu amo
Alguém me proteja daquela que eu amo, eu amo
Alguém me proteja daquela que eu amo
Alguém me proteja daquela que eu amo
Alguém me proteja daquela que eu amo
Alguém me proteja daquela que eu amo, eu amo
Alguém me proteja daquela que eu amo
Alguém me proteja daquela que eu amo
Daquela, daquela que eu amo...