Dentro do salão, um violino cantou,
Cantou sobre amor, tão selvagem, tão terno.
Do lado de fora, o vento, através dos galhos, cantou:
'O que queres, ser humano?'
Dentro do salão, o violino cantou:
'Eu quero sorte, eu quero sorte!'
Do lado de fora, o vento, através dos galhos, cantou:
'Essa é a mesma velha canção'
Dentro do salão, o violino cantou:
'Que seja velha, para mim é nova.'
Do lado de fora, o vento, através dos galhos, cantou:
'Muitos já morreram de arrependimento.'
As últimas notas do violino desvaneceram,
as janelas se tornaram pálidas e cegas
Porém, por ainda muito tempo,
O vento cantaria e cantaria pelas florestas escuras.