Tanta ironia quanto pintar árvores no papel
Meus amigos precisam mais de amigos do que eu
Nossas solidões se esbarram e ninguém percebeu
É que as prisões são invisíveis, assim como eu
Estou entre mudar de vida
E não saber viver
Metade de mim é coragem
E a outra quer correr
Sou vulnerável demais
Posso dizer
Que o fundo do poço tem um fundo, um fim
Dá pra ver
Sou vulnerável demais
Posso dizer
Que o fundo do poço tem um fundo, um fim
Dá pra ver
Que a vida seja tão bela quanto as fotos que eu postei
E que toda essa mentira acabe de vez
Que eu quero poder contar o que a vida me fez
Forte mesmo é quem assume a sua liquidez
Estou entre mudar de vida
E não saber viver
Metade de mim é coragem
E a outra quer correr
Sou vulnerável demais
Posso dizer
Que o fundo do poço tem um fundo, um fim
Dá pra ver
Sou vulnerável demais
Posso dizer
Que o fundo do poço tem um fundo, um fim
Dá pra ver