Venha morte, cara morte;
Dê-me as respostas para todos os enigmas,
Dê-me a chave e a varinha que,
Desatam os nós do mundo.
Por que na morte, meu amigo, e somente na morte?
Por que você mergulhou no rio do esquecimento?
Por que na escuridão, meu amigo, e somente na escuridão,
Você procurou o calor humano da luz?
Deixe-me abrir o aposento fechado,
Deixe-me esculpir as runas escondidas,
Deixe-me arremessar minha lança,
No canto malévolo do coração frio.
Por que na morte, meu amigo, e somente na morte?
Por que você mergulhou no rio do esquecimento?
Por que na escuridão, meu amigo, e somente na escuridão,
Você procurou o calor humano da luz?
A Morte estava aqui primeiro.
O esquecimento vencerá sempre.
A escuridão deu nascimento à luz.
O que mais você quer saber?
Morte, cara Morte! Morte, minha morte!
O esquecimento tomou-me.
A escuridão cercou-me para sempre.
O que mais eu posso saber?
Venha morte, cara morte;
Dê-me as respostas para todos os enigmas,
Dê-me a chave e a varinha que,
Destrancam as portas fechadas do mundo.
A Morte estava aqui primeiro.
O esquecimento vencerá sempre.
A escuridão deu nascimento à luz.
O que mais você quer saber?
Morte, cara morte! Morte, minha morte!
O esquecimento tomou-me.
A escuridão cercou-me para sempre.
O que mais eu posso saber?