Quando as pessoas dormem
desço na rua,
pulôver nos ombros
na noite azul.
No coração uma guitarra,
na mente coisas estranhas
e no meu rosto um pouco
de ingenuidade.
Refrão:
Vagabundo, vagabundo,
algum santo me guiará.
Eu vendi os meus sapatos
por uma milha de liberdade.
Sozinhos não se vive,
sem amor não morrerei.
Vagabundo, estou sonhando,
delirando.
As pernas vão sozinhas,
ah ah ah...
A rua parece um rio,
quiçá onde irá.
Nem tu garota
sabes parar a minha corrida,
nos olhos teus não tem
sinceridade.
{Refrão, duas vezes}