Não te assustes, querida, tenho sangue no pescoço!
Não sei o que se passa comigo, prepara-me água
Há noite no cemitério da floresta, algo correu para mim
A maldita criatura mordeu o meu pescoço.
Não sei o que aconteceu
Mas sinto arrepios e o pescoço quente
Não sei o que aconteceu
Mas acho que vou morrer em breve
Porque um vampiro me mordeu (x4)
Trouxe alho e velas, coloquei-os na mesa
Trouxe água benta e estacas afiadas
As tuas lágrimas não ajudarão, não tremas e toma a estaca
Se eu parecer outro, espeta-a no meu coração.
Não sei o que aconteceu
Mas sinto arrepios e o pescoço quente
Não sei o que aconteceu
Mas acho que vou morrer em breve
Porque um vampiro me mordeu (x4)
"Aquele que for mordido por um vampiro, tornar-se-à vampiro após a morte..."
Abade Calmet,'Tratado sobre as aparições de espíritos e sobre vampiros ou mortos-vivos da Hungria, Morávia', 1698
Sinto-me um pouco zonzo, preciso de hemoglobina
Põe-me vinho sobre a mesma, vermelho como rubi
Até morrer, só me resta ficar bêbado,
Doem-me os dentes e ouço zumbidos nos ouvidos
Não sei o que aconteceu
Mas sinto arrepios e o meu pescoço quente
Não sei o que aconteceu
Mas acho que vou morrer em breve
Porque um vampiro me mordeu (x4)