Quero pôr à prova cada desejo
e deixar, suspenso, por um instante, todo o meu medo
de poder te perder interromper o fluxo de meus pensamentos só por um momento sem me importar com quem fala e faz barulho, e acredita que seja impossível
dá-me tempo para te dizer tudo,
não me tome o tempo e a coragem por dar-te tanto
deixe-me ir, mas não deixe minha mão agora
encontre em mim a fonte da felicidade, que é o meu desafio, e a tua maturidade
se distinguirá sempre o medo da raiva
mesmo que lá fora tudo seja magnífico
eu não tomarei isso como uma censura
é possível que tenhas sonhos errados, um pouco de ilusão por um momento
me pertence
Eu vou encontrar as respostas à perguntas nunca feitas
sem o temor de tua distância, sem ouvir o que dizem as pessoas porque eu não quero parecer-me mais a nada
as palavras nem sempre contam
você sabe que a vida às vezes é mais forte do que promessas
de toda a dor possível
conheço os sintomas do amor, emociono-me quando lá fora chove
diga-me, pois, qual é o mal menor
o medo, a raiva, o meu humor
mesmo que lá fora tudo seja magnífico
Eu não tomarei isso como uma censura
é possível que tenhas sonhos errados, um pouco de ilusão por um momento
me pertence
mesmo que lá fora tudo seja realista
Eu não tomo isso como um lamento
é possível que tenhas sonhos errados
um pouco de ilusão por um momento
me pertence
lá fora é magnífico, tudo lá fora é magnífico
lá fora é magnífico, tudo lá fora é magnífico
é possível que tenhas sonhos errados, um pouco de ilusão por um momento
me pertence
mesmo que lá fora tudo seja magnífico
Eu não tomarei isso como uma censura
é possível que tenhas sonhos errados, um pouco de ilusão por um momento
me pertence