Como um louco vai deitar ao mar
Garrafas vazias e espera
Que alguém poderá ler através
S.O.S. escrito com ar
Para te dizer que me sinto só
Desenho com tinta vazia
Um deserto.
E corro
Agarro-me à vida
Embriago-me com o barulho
Dos corpos que me rodeiam
Como lianas entrançadas
Sem entender a aflição
Das palavras que envio.
É difícil chamar por socorro
Quando tantos dramas nos oprimem
E as lágrimas atadas pelo stress
Abafam um pouco mais os gritos de amor
Dos que estão em fraqueza
E numa derradeira esperança
Desaparecem
E corro
Agarro-me à vida
Embriago-me com o barulho
Dos corpos que me rodeiam
Como lianas entrançadas
Sem entender a aflição
Das palavras que envio.
Todos os gritos, os S.O.S.
Partem nos ares
Na água deixam um rasto
Da qual a espuma do mar faz a beleza.
Presas na sua nau de vidro
As mensagens lutam
Mas as ondas trazem-nas de volta
Em pedras de estrela sobre os rochedos.
Apanhei os bocados de vidro
Recolei todos os cacos
Tudo era claro como água
Contra o passado não há nada a fazer
Ter-se-ia que mudar os heróis
Num mundo onde o mais belo
Ainda está por fazer.
E corro
Agarro-me à vida
Embriago-me com o barulho
Dos corpos que me rodeiam
Como lianas entrançadas
Sem entender a aflição
Das palavras que envio.
Todos os gritos, os S.O.S.
Partem nos ares
Na água deixam um rasto
Da qual a espuma do mar faz a beleza.
Presas na sua nau de vidro
As mensagens lutam
Mas as ondas trazem-nas de volta
Em pedras de estrela sobre os rochedos.
{x2}