Me lembrarei e, de qualquer maneira, mesmo se não queira
Casarei com você porque nunca lhe disse
Como dói procurar, achá-la logo depois
E na ânsia que a perco tirarei uma foto sua...
Tirarei uma foto sua...
Me lembrarei e, de qualquer maneira, mesmo que não queira
A chamarei porque não responderá
Como faz rir agora pensar em você como um jogo
E entendendo que a perdi
Tiro uma foto sua
Porque querida, pode ir-se das minhas mãos
E os dias antes longínquos serão anos
E se esquecerá de mim
Quando chove os perfis e as casas me lembram-na
E será belíssimo
Porque alegria e dor têm o mesmo sabor com você
Queria somente que a noite agora velozmente andasse
E tudo o que tem em mim de feridas não voltasse
E quero amor e toda a atenção que sabe dar
E quero a indiferença, se me quiser machucar
E reconhece a sua aparência naquela de um passante
Mas mesmo a tendo aqui a sentirei distante
O que pode significar sentir-se pequeno
Quando é o maior sonho o maior pesadelo
Somos filhos de mundos diferentes, uma só memória
que cancela e desenha distraída a mesma história
E se esquecerá de mim
Quando chove os perfis e as casas me lembram-na
E será belíssimo
Porque alegria e dor têm o mesmo sabor com você
Queria somente que a noite agora velozmente andasse
E tudo o que tem em mim de feridas não voltasse
E quero amor e toda a atenção que sabe dar
E quero a indiferença, se me quiser machucar
Não basta mais a lembrança
Agora quero a sua volta...
E se esquecerá de mim
Quando chove os perfis e as casas me lembram-na
E será belíssimo
Porque alegria e dor têm o mesmo sabor com você
Queria somente que a noite agora velozmente andasse
E tudo o que tem em mim de feridas não voltasse
E quero amor e toda a atenção que sabe dar
E quero a indiferença, se me quiser machucar
E quero a indiferença, se me quiser machucar...