Lá vem ele
O inevitável sol pesa na minha cabeça
E o que diabos foi que eu fiz?
E sabe
Eu não me lembro de nada
Eu não me lembro de nada
Então cansei
Será que eu tô acalmando as notas?
Será que devo levar a culpa?
Cortar a minha língua
Então você diz que aparentemente eu estou cavando fundo
Eu não consigo sentir nada
(Nada, nada, nada, nada)
E você venceu
Então eu vou enterrar minha cabeça
No chão
Mas não vou perder o que eu disse
No som das palavras e na nota que isso traz
Não, eu não consigo sentir nada
Lá vem ela
A inevitável soma
Do que acaba de acontecer e do que já foi feito
E sabe
Eu não me lembro de nada
Eu não me lembro de nada
Mas ele continua vindo e eu paro
Mas ele continua vindo e eu paro
Mas ele continua vindo e eu paro
Mas ele continua vindo e eu paro
Mas ele continua vindo e eu só fico parado(a)
Mas ele continua vindo e eu só paro de me mexer
Mas ele continua vindo, continua, continua vindo
Então eu começo a correr e paro
Mas ele continua vindo e eu só fico parado(a)
Mas ele continua vindo e eu só paro de me mexer
Mas ele continua vindo, continua, continua vindo
Então eu começo a correr e paro
Mas ele continua vindo e eu só fico parado(a)
Mas ele continua vindo e eu só paro de me mexer
Mas ele continua vindo, continua, continua vindo
Então eu começo a correr e paro
Mas ele continua vindo e eu só fico parado(a)
Mas ele continua vindo e eu só paro de me mexer
Mas ele continua vindo, continua, continua vindo
Então eu começo a correr e paro
Mas ele continua vindo e eu só fico parado(a)
Mas ele continua vindo e eu só paro de me mexer
Mas ele continua vindo, continua, continua vindo
Então eu começo a correr e paro
E eu corro, e eu corro, e eu corro, e eu corro
E eu corro, e eu corro, e eu corro, e eu corro
E eu corro, e eu corro, e eu corro, e eu corro
E eu corro, e eu corro, e eu corro, e eu corro
E eu corro