Ouça, minha menina,
Como tu, não há igual,
Falas demais,
Como um tchitchirote na figueira,
A tua fama,
Já todo o mundo a conhece,
Com essa boca grande,
Tu falas mais que ninguém.
Mas p'ra mexericos,
A minha boca não dá,
Não te quero à minha porta,
Nem para me saudarl
Agora que caiste em asneira,
Tens de aguentar sozinha.
Quanto a mim, tenho medo,
Do tribunal.