Ficas no meu pensamento qual uma adicção
Que sembra joliz, meiga e natural;
Cruzas o limiar da minha intimidade,
Alcanças o fundo de cada lugar.
Fico aqui por ti, do jeito que tu quiseres.
Vens e ablegas a minha solidão:
Estás a me iludir...
Ficas no meu pensamento, a bater fortemente
E te ver ao meu rente é a minha necessidade.
Deixar-te ir ou te dizer adeus
É morrer em vida, é negar o meu próprio ser...
Pois a minha libertade termina contigo
E sentir novamente que estás ao perto, é saber
Que estou a amar-te...
[Refrão:]
Tu, e novamente tu
Deixas que eu afunde justamente em ti.
Tu, a minha doidice tu
Prendes-me ao teu corpo e não me deixas ir.
Tu, aderido aqui,
Entre cada átomo...
Entre cada célula moras...!
Tu, estás a enché-lo tudo,
Pois vens e passas qual um furacão.
Tu, total e absoluto tu,
Deviste a minha força e o meu talismã.
Tu, silente e sutil,
Entre cada átomo...
Entre cada célula moras tu!
Estás a crescer em mim, é inevitável:
Sou presa do teu olhar... Sou tão vulnerável!
Desvendas a luz de cada palavra,
Tens devido a minha espada após cada batalha.
Descobri o amor quando te encontrei
E chego de novo a esta conclusão:
Estou a amar-te!
[Refrão:]
Tu, e novamente tu
Deixas que eu afunde justamente em ti.
Tu, a minha doidice tu
Prendes-me ao teu corpo e não me deixas ir.
Tu, aderido aqui,
Entre cada átomo...
Entre cada célula moras...!
Tu, estás a enché-lo tudo,
Pois vens e passas qual um furacão.
Tu, total e absoluto tu,
Deviste a minha força e o meu talismã.
Tu, silente e sutil,
Entre cada átomo...
Entre cada célula moras tu!
E fizeste de mim
Aquilo que quiseres,
Que sentires,
Que desejares...
Ao teu sexo, à tua vontade,
Ao teu entorno, aos teus afetos...
Tu me moldaste
E estás em tudo, tu...
Entre cada célula moras...!
Tu, estás a enché-lo tudo,
Pois vens e passas qual um furacão.
Tu, total e absoluto tu,
Deviste a minha força e o meu talismã.
Tu, silente e sutil,
Entre cada átomo...
E estás em tudo, tu!
Tu, e novamente tu
Deixas que eu afunde justamente em ti...