Estou quase a conseguir
Que a dependência desse amor
Seja só recordação
De má memória... Já se vê!
Eu estou quase a aprender
A viver do modo que estou.
Mais sozinha do que nunca
Mas feliz, por uma vez!
Eu estou prestes a tirar
A tua sombra do meu ser
E assim, duma vez por todas,
A saber gostar de mim.
Não resolvas aparecer,
Pois desta vez vou-te dizer...
Vou dizer, na tua cara,
O que nunca consegui...
[Refrão:]
Prefiro estar sozinha,
Que ter-te aqui como tu eras.
Sozinha!
Sem ilusões, falsas quimeras...
Sozinha!
Que assim, ao menos, não me iludo,
Nem naufrago, nem me afundo
Nesse, o teu mar de traições...
Sozinha!
Como afinal eu sempre estive.
Sozinha!
Já vi que até se sobrevive!
Sozinha!
Pois sempre sei com quem contar
E, nem preciso de chorar,
E de saber amar por dois...
Prefiro estar sozinha!
Eu estou quase a conseguir
Adormecer, sem estares aqui;
Aquecer a minha cama
Mesmo sem o teu calor.
Estou a aprender a sorrir
E a sonhar, depois de ti;
Dos sonhos duma vida
Que, por ti, quase acabou!
Estou prestes a vencer
O meu receio de ficar só,
E começar do zero
Não me assusta como outrora!
É melhor que tu não voltes,
Porque desta vez eu vou
Encarar-te frente a frente
E dizer-te: «vai-te embora!»
[Refrão:]
Prefiro estar sozinha,
Que ter-te aqui como tu eras.
Sozinha!
Sem ilusões, falsas quimeras...
Sozinha!
Que assim, ao menos, não me iludo,
Nem naufrago, nem me afundo
Nesse, o teu mar de traições...
Sozinha!
Como afinal eu sempre estive.
Sozinha!
Já vi que até se sobrevive!
Sozinha!
Pois sempre sei com quem contar
E, nem preciso de chorar,
E de saber amar por dois...
Prefiro estar sozinha!
[Instrumental]
[Refrão:]
Prefiro estar sozinha,
Que ter-te aqui como tu eras.
Sozinha!
Sem ilusões, falsas quimeras...
Sozinha!
Que assim, ao menos, não me iludo,
Nem naufrago, nem me afundo
Nesse, o teu mar de traições...
Sozinha!
Como afinal eu sempre estive.
Sozinha!
Já vi que até se sobrevive!
Sozinha!
Pois sempre sei com quem contar
E, nem preciso de chorar,
E de saber amar por dois...
Prefiro estar sozinha!