Onde está o verdadeiro desejo de estar vivo?
Os voos selvagens et as noites deslumbrantes?
Eu sei, é muito fácil dizer que era melhor antes
Sob as calçadas, a praia, sobre a arreia, o cimento
E quanto mais os anos passam, mais tudo vai a merda
Onde estão os últimos loucos no meio da multidão?
Mas não devo me desesperar, não, têm muitas coisas a se fazer
Tem tudo ainda por fazer (Tem tudo ainda por fazer)
Sob as calçadas, a praia, sob a areia, o cimento
Se estende mais longe que o horizonte
Avanço sem saber o que me espera
Sob as calçadas, a praia, sob a arreia me deito
Quero rever o mar mais azul que o azul
Sem jamais dizer: « Adeus »
Onde passou a verdadeira vontade de destruir tudo?
A liberdade em punho, o coração à dois segundos de implodir
Unidos no mesmo fôlego, prontos à recomeçar tudo
Tenho medo de perder o jeito frente a tua necessidade de existir
Vemos o fim do mundo passar pelas fotos
Vamos todos ficar lá então, desde que seja bonito
Mas não devo me desesperar, não, têm muitas coisas a se fazer
Tem tudo ainda por fazer (Tem tudo ainda por fazer)
Sob as calçadas, a praia, sob a areia, o cimento
Se estende mais longe que o horizonte
Avanço sem saber o que me espera
Sob as calçadas, a praia, sob a arreia me deito
Quero rever o mar mais azul que o azul
Sem jamais dizer, oh, sem jamais dizer
Sem jamais dizer: « Adeus »
Sob as calçadas, a praia, sob a areia, o cimento
Se estende mais longe que o horizonte
Avanço sem saber o que me espera
Sob as calçadas, a praia, sob a arreia me deito
Quero rever o mar mais azul que o azul
Sem jamais dizer, oh, sem jamais dizer
Sem jamais dizer: « Adeus »