Quando a chuva cai de mansinho
E ao ouvido diz a cantar,
Que a saudade de estar contigo
É uma vela sempre a brilhar.
Que me leva de encontro ao sonho,
Embalada pela solidão,
Sou a chuva no seu caminho
E ela é pena na minha mão.
Alma ausente, sorriso vago
Sou a chuva no seu cantar,
Melodia do meu embalo
É a dela sempre a chorar,
Pelos teus olhos abrigo manso
Onde acalmo o meu coração
Mas agora sem teu regaço
Só há chuva na minha mão.
Quando a chuva cai de mansinho
E ao meu peito diz a cantar,
Cada encontro no caminho
É um desejo de te abraçar.
Fomos sonho prometido,
Um poema, uma canção,
Agora só a chuva canta
É uma lágrima na minha mão.
Alma ausente....
Letra: Rodrigo Serrão Música: Pedro Pinhal