Dourado era o céu de outono e a gente sempre voava
Acima, de braços abertos no sol congelante
Nossos casacos nos mantinham aquecidos enquanto folhas dançantes formavam
Muros, a gente segurava nas mãos um do outro e corria
Despedidas e até logos quase toda tarde
Tornavam as noites solitárias um pouquinho mais fáceis de aguentar
Você levou uma queda, a noite te balançou de volta novamente
Aprendi que custa muito assistir uma pessoa quebrar
Aqueles lagos nossos evaporando
Por mais que a gente continuasse tentando, tentando
Mãos macias que foram tiradas de mim
Bati no chão até estar voando, voando
Aqueles lagos nossos evaporando
Por mais que a gente continuasse tentando, tentando
Mãos macias que foram tiradas de mim
Bati no chão até estar voando, voando
Dourado era o céu de outono (cada centímetro que a gente cresceu)
E a gente sempre voava (tudo que a gente fazia)
Acima (plantava sementes)
De braços abertos no sol congelante (em meio às ervas daninhas)
Nossos casacos nos mantinham aquecidos (e quando atingia o céu)
Enquanto folhas dançantes formavam (tinha um quilômetro de altura)
Muros (e a gente sempre vai saber)
A gente segurava nas mãos um do outro e corria (que por baixo tem chão)
Cada centímetro que a gente cresceu (cada centímetro que a gente cresceu)
Tudo que a gente fazia (tudo que a gente fazia)
Plantava sementes (plantava sementes)
Em meio às ervas daninhas (em meio às ervas daninhas)
E quando atingia o céu (atingia o céu)
Tinha um quilômetro de altura (tinha um quilômetro de altura)
E a gente sempre vai saber (a gente sempre vai saber)
Que por baixo tem chão