Sir John Backsword colecionou pelo caminho
Mil flechas galesas.
Sir John Backsword era gordo como um gato,
E o seu cavalo estava sem ferraduras.
Sir John Backsword bebia cerveja escocesa
E até a noite se cansou muito.
Ele caiu, sob efeito da cerveja, como se estivesse numa cama,
E lá dormiu até a Páscoa.
Ayle, ayle, como se estivesse numa cama,
E lá dormiu até a Páscoa.
Ref.:
Então derrame, derrame, mais uma dose,
Desde a manhã me sinto eternamente doente...
O Rei Eduardo por catorze dias
Esperou o destacamento de Backsword.
Dez mil lanças e o mesmo tanto de cavalos
Não bebem, não comem e não dormem.
O Rei Eduardo ao décimo mensageiro
Está enforcando num galho,
Mas nada de Backsword, e a visão do cadáver
Incomoda o exército.
Ayle, ayle, e a visão do cadáver
Incomoda o exército.
\Ref.\
O Rei Eduardo ratificou a sentença
E foi embora de rosto irritado
“Sir John Backsword é um traidor e ladrão,
E o cadafalso espera os canalhas.
Mas Backsword está dormindo na grama, sob o efeito da cerveja
E com o elmo no ombro
E nem sabe que pela sua cabeça
Chora o machado do carrasco.
Ayle, ayle, pela sua cabeça
Chora o machado do carrasco.
\Ref.\
O Lord Chancellor Cromwell com o exército se apressa
Para o lugar onde Backsword está dormindo.
A ordem real está cosida ao freio
De cada um dos focinhos dos cavalos.
O exército vai, o ano está acabando,
E o exército ainda não está inteiro em Londres.
Mas a frota francesa cruzou o Canal da Mancha
E ocupou a florida Kent.
Ayle, ayle, cruzou o Canal da Mancha
E ocupou a florida Kent.
\Ref.\
Sir John Backsword está sentando, preso em grilhões
Apoiando as costas na cerveja.
Mas o exército marcha nos prados gauleses
E bebe a cerveja de Backsword.
O Lord Chancellor Cromwell se apressa para Londres
Com um saco no arção 1 da sela
E a coisa redonda que no saco vão costurar
É a cabeça de Backsword, ha-ha!
Ayle, ayle, o que no saco vão costurar
É a cabeça de Backsword, ha-ha!
\Ref.\
O Rei Eduardo é levado para Paris,
Vestido numa coleira de ferro.
E tudo porque no seu exército
Não está John Backsword.
E tudo porque o rei esqueceu
As palavras do velho adágio:
"Enquanto a nação inglesa beber, a Inglaterra ficará viva!"
E enquanto a nação francesa beber, a França ficará viva!
E enquanto a nação espanhola beber, a Espanha ficará viva!
E enquanto a nação russa beber, o planeta ficará vivo!
Então derrame, derrame, mais uma dose,
Desde a manhã me sinto eternamente doente.
E mais, e mais, e mais umazinha,
Deixe que eu me sinta eternamente doente...
e eternamente bêbado!
1. Peça de madeira arqueada e proeminente, que faz parte da estrutura da sela de montaria ou da cangalha, em suas bordas dianteira e traseira.