Somos escravos
Vazio que proíbe a liberdade de pensamento
Seres humanos e depois
O outro para nós sempre é um estrangeiro
Eu tinha um sonho, a migalha de uma ideia
Vestida como nuvens
Uma deusa que dança levemente, um contorno já sutil
É fácil escolher entre o pecado e o perdão
Somos escravos, somos escravos
As teias de aranha nas nossas asas
Ser humano, oh sim
Há mais doçura nos olhares animais
Eu tinha um cão e uma estrela de papelão
Faíscas misteriosas
A Mona Lisa sem rosto, com o nariz lá no céu
Um botão de flor na direção do céu, as raízes do meu coração
Refrão:
Uma flor não sabe o meu nome
E a água não tem fronteiras
Somos escravos
Daquilo que é sagrado, sempre mais distantes
Somos ingênuos e criminosos
Envenenamos com nossas mãos
Uma viagem nova, sapatos com sola de vento
Um respiro sem tempo
Mais brilhante e sinuosa1
Sobre esses campos de ervas, nunca mais escravos do cimento
Refrão:
Uma flor não sabe o meu nome
E a água não tem fronteiras
Somos escravos, só escravos
E como sempre
As ilusões traem a verdade
Refrão:
Uma flor não sabe o meu nome
E a água não tem fronteiras
Somos escravos...
Uma flor não sabe o meu nome...
Não tem...
Somos escravos...
1. Cheia de curvas