Voltas em cada sonho que tenho
Caio de novo na tua rede
Sei que leva tempo
Curar-me de ti de uma vez
Tive tantos momentos felizes
Que esqueço o triste que foi
Dar-te, da minha alma, o que tu deitaste a perder
Eu não queria amar-te
Tu ensinaste-me a odiar-te
Todos os beijos que imaginei
Tornam ao lugar onde os vi crescer
Em Saturno, vivem os filhos que nunca tivemos
Em Plutão, ainda se ouvem gritos de amor
E na Lua, gritam, sozinhas, as nossas vozes
Pedindo perdão
Algo que nunca poderíamos fazer pior
Tens a mesma culpa que tenho
Mesmo que te custe admitir
Que sentes o que sinto
A almofada não costuma mentir
Eu não queria amar-te
Tu ensinaste-me a odiar-te
Todos os beijos que imaginei
Tornam ao lugar onde os vi crescer
Em Saturno, vivem os filhos que nunca tivemos
Em Plutão, ainda se ouvem gritos de amor
E na Lua, gritam, sozinhas, as nossas vozes
Pedindo perdão
Algo que nunca poderíamos fazer pior
Gritam, sozinhas, as nossas vozes, pedindo perdão
Algo que nunca poderíamos fazer...
Algo que nunca poderíamos fazer pior