Sara é linda mas só quando ela chora
Quando ela vê sua mãe no fundo do vidro*
À qualquer que seja a hora
Eu vi tantas luzes apagadas no olhar de Sara
E o medo do amanhã, bem escondidos em sua voz
Mas...por que eu?
Pode-se vê-la sorrir às vezes, desde que seu pai descansa
Era tão triste e tão forte mas desde que ele morreu
Sara sabe que existe embaixo das cerejeiras brancas**
A esperança de um sonho egoísta de viver apenas
Mas.. por que eu?
Então...por que eu?
Eu tive a vida fácil, eu não servia para nada
E desde que eu compartilhei de sua dor, agora eu sou alguém
Sara, rainha das mulheres, diante dela eu faço reverência
Pois eu posso ver esta manhã, um anjo na minha cozinha
Sara é bela, mas só quando ela está nua
O corpo cansado por seu orgulho, meus dedos colados à sua nuca
Sara, rainha das mulheres, diante dela eu faço reverência
Pois posso ver esta manhã, um anjo
Um anjo