Não mude, Sanja
não tenha vergonha das mentiras
você é mais bonita assim como está
não permita que ninguém te corrompa
os guardas divinos são os piores
nam, nam, nam
Não vou te contar, Sanja
aquelas velhas canções
pegávamos fogo juntos
nos assávamos no mesmo forno
como fumaça dissipávamos devagar
nam, nam, nam
As embarcações navegam pelo Danúbio
será que pelo menos uma chama
Sanja, Sanja, Sanja
sou um dente-de-leão, o vento me leva
tem um pouco de mim no seu cabelo
Sanja, Sanja, Sanja
Não se preocupe, Sanja
não sou aquele de antigamente
que queria corromper tudo
cuja espinha carregava ideais
que odiava sentimentos rasos
e nunca perdia uma batalha
Vista-se do jeito que você sabe e levante os seios
que seus pés nus se movam
que as pessoas enlouqueçam
que despertem os desejos dos soldados
nam, nam, nam