Os suaves ventos de Buenos Aires
Já sopraram no quarto dela
Agora tudo que ela pode fazer é se ajoelhar e rezar
Sangue doce
Sangue doce
Ela está perdida nas ruas
Perdida em seus pensamentos
Ela está perdida nos sorrisos do bebê, o dia todo
Ela é nova em Nova Iorque, vestida como uma boneca
Mas partida como cerâmica
Sangue doce
Sangue doce
Ela chora quando, sob a lua de cristal,
Ela ouve uma sensual canção espanhola
Mas ela1, vindo daquele salão da vizinhança,
Tem um som todo errado
Ela coloca a criança no carrinho
E anda pelo parque
"Mas que lindo bebê você tem!"
Todas as mulheres dizem
"Obrigada", ela diz, fingindo que é dela
O dela está tão longe
Sangue doce
Sangue doce
Sangue doce
Sangue doce
Sangue doce
Sangue doce
Sangue doce
Sangue doce
Sangue doce
Sangue doce
Sangue doce
Sangue doce
Sangue doce
Sangue doce
1. A música