Vivo condenado a fazer o que não quero
De tão bem comportado, às vezes eu me desespero
Se faço alguma coisa, sempre alguém vem me dizer
Que isso ou aquilo não se deve fazer
Restam meus botões
Já não sei mais o que é certo...
E como vou saber
O que devo fazer
Que culpa tenho eu?
Me diga, amigo meu,
Será que tudo que eu gosto
É ilegal, é imoral ou engorda?
Há muito me perdi entre mil filosofias
Virei homem calado e até desconfiado
Procuro andar direito e ter os pés no chão
Mas certas coisas sempre me chamam a atenção
Cá com meus botões
Bolas! Eu não sou de ferro...
Paro pra pensar
Mas não posso mudar
Que culpa tenho eu?
Me diga, amigo meu,
Será que tudo que eu gosto
É ilegal, é imoral ou engorda?
Se eu conheço alguém num encontro casual
E tudo anda bem num bate-papo informal
Uma noite quente
Sugere desfrutar
No meu terraço a vista de frente para o mar
Mas a noite é uma criança
Delícias no café da manhã...
Então, o que fazer?
Já não quero mais saber
Se como alguma coisa
Que não devo comer
Se tudo que eu gosto
É ilegal, é imoral ou engorda
Se tudo que eu gosto
É ilegal, é imoral ou engorda
Será que tudo que eu gosto
É ilegal, é imoral ou engorda?
Será que tudo que eu gosto
É ilegal, é imoral ou engorda?