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Revolução Já lyrics
Revolução Já lyrics
turnover time:2024-10-05 13:43:51
Revolução Já lyrics

Se te guiares pelo europeu, tu sempre serás pobre na vida

Ele sempre será o que monta e fabrica e tu o que compra e aplica

O que recebe a esmola e acredita que a Europa perdoará a dívida

Se copiares o americano, tu sempre serás off manigga

Ele sempre terá o nome do artista e tu o de fantoche que imita

Seja na voz ou na mímica, fotocopia duma cultura não se autentica

Tu tens sangue africano a correr no mapa do teu corpo

Nunca serás ariano, francês, americano ou outro

Outro, não de qualquer outro povo

África é selvagem aos olhos azuis, abre o olho

Importas paracetamol sim, tomas cloroquina

E o remédio de caracol da nossa medicina

Trocaste pela terapia que é made in China

Enquanto HIV dizima, tu esperas pela vacina

E não me admira a doença que mata a nossa economia

Pouco sangue nacional, padecemos de leucemia

E não adianta investir em soluções, aspirina

Quando voltar a dor de cabeça, vais pedir a guilhotina

FMI´s induzem-nos a falsa democracia

Dão tanto poder por tanto tempo a uma minoria

Resulta em guerras de etnia contra etnia

Os pais da psicologia não sabem que o poder vicia?

[Coro – Spirits Indiginous]

Mais de 3 triliões de dólares de ajuda para África que não deram em nada

Africanos estão mais pobres que na altura que obedeciam a chicotada

Isso de ajuda internacional é uma história muito mal contada (mal contada)

Desde o fim da Guerra Fria que essa bendita ajuda não acaba (não acaba)

E os líderes africanos vão ficando mais fortes

Mais ricos e esnobes

A ajuda externa passa sempre pelos seus cofres

Africanos mais pobres

Importam mais fortes

BMWs e Mercedes sports

Não temos autonomia e a lavagem cerebral acontece todo o dia

Das novelas na TV aos eventos da telefonia

Vendem sonhos egoístas e são a melhor companhia

E andas sem companhia se gritares pela cultura

Transformada em mina, África da agricultura

Pobreza e democracia resulta em ditadura

E o ditador tem a cara de quem sabe fazer fortuna

Vendendo o continente mantendo a juventude burra

Bêbada e inconsciente a revolução é lúcida, atenta e exigente

Permanente, até vivermos numa África independente

Mas vocês são teimosos

Vocês precisam dum tira-teimas

Tira Teimas

O sol nasce, mais um dia estou em casa

Bom dia, não sei, não tenho nada na mesa

Vida dura, vida miserável

Contar centavos e sonhar com uma vida estável

Agradeço, por cada refeição

Porque as vezes só aparece quando alguém me estende a mão

Sobrevivo entre a espada e a parede

Sem soluções, mas tenho fome e tenho sede

Sem formação porque eu tive que trabalhar

Falta pão porque o patrão não consegue me pagar

Porra, estou enjoado dessa história

Perdi a crença, pelos símbolos da vitória

Acreditei nas forças da mudança

Democracia, mas era tudo uma farsa

Hoje em dia, dirigentes abastados

E o povo, coitado, continua esfomeado

[Coro – Spirits Indiginous]

Eu proponho o fim da ajuda externa

E principio da liberdade no continente que hiberna

Ajuda África quem lança luz na caverna

Não quem conhece o sol e só oferece uma lanterna

Ou pior, segura essa lanterna

E conduz-nos pelo caminho da dependência externa

O mundo é um supermercado não temos nada na prateleira

O que vale a matéria prima sem irmandade verdadeira

Continuamos divididos para os outros melhor reinarem

Melhorarem, as estratégias para nos educarem

Nos transformarem em clientes obedientes

Prontos para comprarem tudo que comercializarem

E o que se compra é também identidade

Em cada bem importado uma nova necessidade

Aprende a separar o desejo da necessidade

E para de trocar ouro por futilidade

[Coro – Spirits Indiginous]

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