Gente rude e tão cruel,
Não pensa que o mal que fazem
Pode ferir de morte
Passam o tempo a difamar,
Não têm que fazer,
Que Deus lhes guarde a melhor sorte
0 que é vosso está guardado,
Eu sei do seu passado
Que muito vos perturba a vida
E o isco do seu mal,
Retorna por sinal
À própria lingua então mordida
Olhos gordos pendurados
Despontam maus olhados
Roda o pescoço, quebra a vida
Encorporam entidades
Sem ter capacidades
A cruz na testa invertida
Gente que é capaz de tudo
Cutuca até um mudo
E faz vodoos com o diabo
Fazem bonecos de pano
E furam sem engano
0 coração de um alvejado
Fazem rezas baixinho às ombreiras das portas
Evocando em silêncio, as almas que mortas
Atrasam-me a vida e fecham-me as portas