Dei demasiado tudo junto
mas quem me fez fazê-lo?
Parecia amor, juro.
Mas não é amor se não reconheces o meu perfume.
Não quero mais olhar para trás,
para o teu labirinto de vidro.
Eu batia a cara
entre um abraço e um palavrão.
Fui duro contigo sem razão, como posso já
odiar-me a mim próprio se
conheces bem o meu carácter.
Tu sabes, eu não admito
aquilo que fazes, nem aquilo que penso.
Mas as tuas palavras aqui metem água por todos os lados.
Neste mar eu
remo remo remo.
Onde se vai?
Rezo rezo rezo
até a Alá.
Caio, não me afogo.
Sim, estou aqui.
Neste mar eu
remo remo remo.
Onde se vai?
Rezo rezo rezo
até a Alá. Caio, não me afogo.
Sim, estou aqui.
Mas os meus braços não conseguem mais.
Parecia fácil tocar
aquelas conversas ao pequeno-almoço
sobre a renda a pagar,
sobre o meu trabalho que não sabes aceitar.
Tu sabes, não admito
aquilo que fazes, nem aquilo que penso.
Mas as tuas palavras aqui metem água por todos os lados.
Neste mar eu
remo remo remo.
Onde se vai?
Rezo rezo rezo
até a Alá.
Caio, não me afogo.
Sim, estou aqui.
Neste mar eu
remo remo remo.
Onde se vai?
Rezo rezo rezo
até a Alá.
Caio, não me afogo.
Sim, estou aqui.
Mas os meus braços não conseguem mais.
Agora é tarde para resolver as merdas feitas,
para se refugiar aqui na mente.
Não sou o tipo que digo ser.
Tu, mais que nadar, amas fingir.
Agora tenta esquecer
Parei de remar de qualquer maneira
Parei de remar de qualquer maneira
Parei de remar de qualquer maneira
Parei de remar de qualquer maneira
Parei de remar de qualquer maneira
Parei de remar de qualquer maneira
Parei de remar de qualquer maneira
Parei de remar de qualquer maneira
Parei de remar de qualquer maneira