Olho no olho e tente dizer-me se me reconhece um pouco ou, no fundo , é um outro que está sobre minha face
Que não pense que não me possa parecer um pouco
Mãos dentro das mãos e tente um aperto.
Tudo aquilo que não acha nas mãos de outros mas em mim , quase por magia, parece ressurgir entre meus dedos.
Pudesse prender o fôlego antes de falar
Houvesse as palavras justas para poder lhe contar
Qualquer coisa de mim que não se assemelhasse a você
Pudesse prender a respiração
Antes de pensar
Houvesse as palavras, aquelas grandes
Para poder te rodear
e aquilo que de mim
beleza no fundo, então não é (?)
Boca na boca e não se pergunte por que tudo então retorna
Em qual lugar que não exite
onde por magia
você respira do mesmo estômago meu.
Pudesse contar-me um gosto novo para comer dias
Se tu houvesse a certeza que de mim, no fundo, quisesse confiar
Aquele lugar que não existe ingoliu todos exceto eu
Se tu pudesse desenhar-me um rosto novo e olhos para olhar-me
houvesse a certeza que não é de mim que então tu queres confiar
Naquele lugar que não existe
Você enviou somente eu
Somente eu, somente eu
Só eu.