Quem é que abraça o meu corpo
Na penumbra do meu leito?
Quem é que beija o meu rosto?
Quem é que morde o meu peito?
Quem é que fala da morte
Docemente, ao meu ouvido?
És tu, Senhor dos meus olhos,
E sempre do meu sentido!
De saudades vou morrendo
E, na morte, vou pensando:
«Meu amor, por que partiste
Sem me dizer até quando?
Sem me dizer até quando?»
De saudades vou morrendo
E, na morte, vou pensando:
«Meu amor, por que partiste
Sem me dizer até quando?
Sem me dizer até quando...»
Na minha boca tão triste,
Ó alegrias cantai!
Mas, quem lembrar o que eu digo?
«Enchei-vos de água, meus olhos,
Enchei-vos de água: chorai!»
Quem é que abraça o meu corpo
Na penumbra do meu leito?
Quem é que beija o meu rosto?
Quem é que morde o meu peito?
Quem é que fala da morte,
Docemente, ao meu ouvido?
És tu, Senhor dos meus olhos,
E sempre do meu sentido!
De saudades vou morrendo
E, na morte, vou pensando:
«Meu amor, por que partiste
Sem me dizer até quando?
Sem me dizer até quando?»
De saudades vou morrendo
E, na morte, vou pensando:
«Meu amor, por que partiste
Sem me dizer até quando?
Sem me dizer até quando...»
Na minha boca tão triste,
Ó alegrias cantai!
Mas, quem lembrar o que eu digo?
«Enchei-vos de água, meus olhos,
Enchei-vos de água: chorai!»