Eu, o sol do homem
A descendência da raça estelar
Minha auréola caiu e se quebrou na terra
Eu posso trazer o equilíbrio a esse mundo
Eu, filho da perdição
Do absoluto nada transgredido
Para o mais alto eu -- para a máxima liberdade
Para explorar a natureza estelar de minha raiva
Eu, pulsação da existência
A lei da natureza negada
Eu seguro a tocha de Heráclito
Assim posso sacudir a terra e mover os sóis
Eu, divino iconoclasta
Injetando caos em minhas veias
Com a vida aceita
Com a dor ressuscitada
É a acolhida de deus no homem profundo
A alegria de um alvorecer
A êxtase do crepúsculo
Esse fluxo cármico por mim nutrido
Onde o grande acima encontra o grande abaixo
Que seja escrito!
Que seja feito!
Disperso eu ando até a luz fraturada