De novo traz as aparentes novas
Flores o verão novo, e novamente
. . . Verdesce a cor antiga
. . . Das folhas redivivas.
Não mais, não mais dele o infecundo abismo,
Que mudo sorve o que mal somos, torna
. . . À clara luz superna
. . . A presença vivida.
Não mais; e a prole a que, pensando, dera
A vida da razão, em vão o chama,
. . . Que as nove chaves fecham
. . . Da Stige irreversível.
O que foi como um deus entre os que cantam,
O que do Olimpo as vozes, que chamavam,
. . . Scutando ouviu, e, ouvindo,
. . . Entendeu, hoje é nada.
Tecei embora as, que teceis, grinaldas.
Quem coroais, não coroando a ele?
. . . Votivas as deponde,
. . . Fúnebres sem ter culto.
Fique, porém, livre da leiva e do Orco,
A fama; e tu, que Ulisses erigira,
. . . Tu, em teus sete montes,
. . . Orgulha-te materna,
Igual, desde ele, às sete que contendem
Cidades por Homero, ou alcaica Lesbos,
. . . Ou heptápila Tebas,
. . . Ogígia mãe de Píndaro.