Não consentem os deuses mais que a vida.
Tudo pois refusemos, que nos alce
. . . A irrespiráveis píncaros,
. . . Perenes sem ter flores.
Só de aceitar tenhamos a ciência,
E, enquanto bate o sangue em nossas fontes,
. . . Nem se engelha connosco
. . . O mesmo amor, duremos,
Como vidros, às luzes transparentes
E deixando escorrer a chuva triste,
. . . Só mornos ao sol quente,
. . . E reflectindo um pouco.