Tudo muda ao teu redor, o que era certo, sólido
Dissolve, desaba, dilui, desmancha no ar
No moinho, giram as pás, e o tempo vira pó
De grão em grão, por entre os dedos, tudo parece escapar
Estamos no centro, por dentro de tudo, no olho do furacão
Estamos no centro de tudo que gira, na mira do canhão
Se for parar pra pensar, não vai sair do lugar
Não tem parada errada, não, no olho do furacão
Tudo gira ao teu redor o que era certo, sólido
Evapora, vai-se embora, o que era líquido e certo
Estamos no centro, por dentro de tudo, no olho do furacão
Estamos no centro de tudo que gira, na mira do canhão
Se for parar pra pensar, não vai sair do lugar
Não tem parada errada, não, no olho do furacão
No olho do furacão...