Ai, na festa da sua aldeia,
Que tem lugar em Agosto,
Lá anda o Chico Pinguinhas
Tão pinoca que dá gosto!
Esperou o ano inteiro
Por estes dias de farra:
Vai de pinguinha em pinguinha
E já ninguém o agarra!
E anda aos tombos,
E anda aos tombos,
E anda aos tombos
Pela romaria!
Vai de braço dado;
Já vai carregado
O Chico Pinguinhas...
E haja alegria!
E anda aos tombos,
E anda aos tombos,
E anda aos tombos
Pela romaria!
Vai de braço dado;
Já vai carregado
O Chico Pinguinhas...
E haja alegria!
Ai, bebe o branco e bebe o tinto,
O palheto e o adamado;
Seja verde ou maduro,
Não é esquisito o danado!
Vai de copo ou de caneca
E até bebe pelo canudo;
Desde que venha a pinguinha
Tanto faz, bebe de tudo!
E anda aos tombos,
E anda aos tombos,
E anda aos tombos
Pela romaria!
Vai de braço dado;
Já vai carregado
O Chico Pinguinhas...
E haja alegria!
E anda aos tombos,
E anda aos tombos,
E anda aos tombos
Pela romaria!
Vai de braço dado;
Já vai carregado
O Chico Pinguinhas...
E haja alegria!
Ai! Faz o lastro com pevides
E talhadas de melão,
Ou então com as farturas
Da barraca do Gingão!
E o Chico das pinguinhas
Vai gritando várias vezes:
«Beber o vinho é dar pão
A milhões de portugueses!»
E anda aos tombos,
E anda aos tombos,
E anda aos tombos
Pela romaria!
Vai de braço dado;
Já vai carregado
O Chico Pinguinhas...
E haja alegria!
E anda aos tombos,
E anda aos tombos,
E anda aos tombos
Pela romaria!
Vai de braço dado;
Já vai carregado
O Chico Pinguinhas...
E haja alegria...