Frequentemente me perco entre milhares de olhares
Procuro por mim quotidianamente
E frequentemente falo dos meus objetivos
E pouco de mim
Você sempre me diz que neste mundo
Eu nunca me acho
E agora falo, só falo
De uma nova eu
Você me diz que de manhã o espelho é frágil
Procuro um jeito de fugir dessas circunstâncias que me prendem
E não me deixam surpreender você
Mas esta sou eu
E por trás das aparências
Com as mãos no bolso, me diga o quanto é importante
Eu ter escolhido você entre as pessoas
Às vezes é inútil ter um tempo para errar
Um dia para recomeçar e para se soltar
Eu, que nunca tentei
Me soltar
Frequentemente me perco no meu silêncio
E talvez tenha sido melhor não ter você por perto
Mas me agarro a todo detalhe
E me perdoo agora
Neste inverno que confunde e toma suas perguntas de volta
E por trás das aparências
Com as mãos no bolso, me diga o quanto é importante
Eu ter escolhido você entre as pessoas
Às vezes é inútil ter um tempo para errar
Um dia para recomeçar e para se soltar
Eu, que nunca tentei
Me soltar
E além destas escolhas
De mãos dadas, sinto a sua pele
Sinto como é importante estar juntos, sem fazer nada
Mas com o desejo de tentar não ser fria com você
Você, que nunca foi frio comigo
Não há nem razão nem guerra
Nenhuma promessa para mim
E com os pés no chão, me sinto mais forte que você
Mas restará o nosso tempo vivido pela metade
Será uma lembrança, uma mentira, uma verdade
E por trás das aparências
Com as mãos no bolso, me diga o quanto é importante
Eu ter escolhido você entre as pessoas
Às vezes é inútil ter um tempo para errar
Um dia para recomeçar e para se soltar
Eu, que nunca tentei
Me soltar
Nunca, nunca, nunca
Nunca, nunca, nunca