Meu cordial brasileiro, o sujeito
Me conta o quanto é contente e quente
Sorri de dente de fora, no leito
Sulamericanamente
O senhor não me perdoa
Eu não entrar numa boa
E perder sempre a esportiva
Frente a esta gente indecente
Que come, drome e consente;
Que cala, logo está viva
Também estou vivo, eu sei
Mas porque posso sangrar
E mesmo vendo que é escuro,
Dizer que o sol vai brilhar
Com contra quem me dá duro
Com o dedo na cara, me mandando calar
Com contra quem me dá duro
Com o dedo na cara, me mandando calar
Menina
Ainda tenho um cigarro, mas eu posso lhe dar
Menina
A grama está sempre verde, mas eu quero pisar
Menina
A Estrela do Norte não saiu do lugar
Menina
Asa branca, assum preto, sertão não virou mar
Menina
O show já começou, é bom não se atrasar
Menina
É proibida a entrada, mas eu quero falar
Com contra quem me dá duro
Com o dedo na cara, me mandando calar
Com contra quem me dá duro
Com o dedo na cara, me mandando calar
Que o pecado nativo
É simplesmente estar vivo
É querer respirar