Esta manhã, quando fomos embora
Tudo deveria ter sido tão suave
Mas o vale estava infectado
Por um tipo diferente de beleza
E os Índios, eles sabiam
Que era um santuário demoníaco
Para fora desta alvorada profana
Um carro surgiu, agitando a areia
E uma mulher de uma Paixão de Cristo1
Parou a limusine que me trouxe
Até aqui hoje
E eu não precisava virar com tanta força
Era a mensagem
E o homem que planejou a vida dela
Comandou tudo o que veio depois
Bem, eles urraram, e eles gritaram
E eles se derrubaram
Neste vale
Neste cruel e amável vale
Oh, deveria ter sido num beco
Numa parte decadente da cidade
Quando as luzes se acenderam
Não havia Sol
E conhaque estava espalhado pelo chão inteiro
Enquanto esta mulher segurava sua cabeça no alto
Gritava amor e por que, oh, por que
Você está me matando, oh, me siga
Eu via isso sã e pura2
Das janelas congeladas da limusine
Bem, eles urraram, e eles gritaram
E eles se derrubaram
Neste vale
Neste cruel e amável vale
Oh, deveria ter sido num beco
Numa parte decadente da cidade
Antes, ele era tão engraçado
Imaginando o melhor
Que ele escaparia da punição
Por ter abandonado o ninho
Ele tinha brincado e estava drogado
Enquanto me entretia
Mas aí ele virou e estava chocado
Com o pânico e o sofrimento dela
E eu estava no veículo da fuga
Lhe dando uma chance de fugir, de fugir
De fugir, de fugir
E como o vale cheirava a fumaça
Enquanto ele atravessava a Rota 25
Com seus pratos3 e sua coroa despedaçada
Deixando todos sozinhos
Com os olhos fixos no chão
E ele não precisava virar com tanta força
Era a mensagem
E ele entrou no céu raso
E foi engolido
Bem, eles urraram, e eles gritaram
E eles se derrubaram
Neste vale
Neste cruel e amável vale
Oh, deveria ter sido num beco
Numa parte decadente da cidade
1. Um espetáculo que retrata as últimas horas de Jesus2. Sem ter bebido ou ingerido droga3. Instrumento musical