Sinto-me com um estranho que vive contigo
já não sinto nada,
sou o teu pior inimigo
já vou me esquivando das tuas falsas palavras.
Vou adivinhando as tuas ideias
e as tuas ideias não me agradam nada
porque nada é o que tu tens na alma.
Dou-me conta de que nos falta o ar
porque esgotámos todo o nosso sangue
roubando-nos a vida suja e lentamente.
Proponho-te uma trégua, chega por hoje...
entretanto vou pensando como me livro de ti
sem acabar mal.
Irei para tão longe de ti de onde não te possa ver
nem recorde as tuas armas de mulher
que me fizeram sentir como escravo de ontem
e me roubaste a vontade de continuar
a lutar por ti.
Somos dois bons atores
que fingem amar-se forçando o amor,
nem tu nem eu somos capazes de vê-lo
poder sentar-nos e falar dele
aqui há demasiado silêncio.
Já não quero demoras vou explicar
enquanto não te dás conta
tenho as malas à porta
e sem dizer-te adeus.
Irei para tão longe de ti de onde não te possa ver
nem recorde as tuas armas de mulher
que me fizeram sentir como escravo de ontem
e me roubaste a vontade de continuar
a lutar por ti.
Algo aconteceria se eu olhasse para ti
para dizer-te que a minha vida já não é vida
pelo teu desejo de me enganar sem me deixar respirar
por isso... irei...
Tão longe de ti de onde não te possa ver
nem recorde as tuas armas de mulher
que me fizeram sentir como escravo de ontem
e me roubaste a vontade de continuar...
Tão longe de ti de onde não te possa ver
nem recorde as tuas armas de mulher
que me fizeram sentir como escravo de ontem
e me roubaste a vontade de continuar...