Na melancolia de teus olhos
Eu sinto a noite se inclinar
E ouço as cantigas antigas
. . . . Do mar.
Nos frios espaços de teus braços
Eu me perco em carícias de água
E durmo escutando em vão
. . . . O silêncio.
E anseio em teu misterioso seio
Na atonia das ondas redondas
Náufrago entregue ao fluxo forte
. . . . Da morte.