Sem asfalto e sim pomares
Ilhas de calor melhor vir com árvores
Que vira dinheiro, vira assalto
Faz assassino, vira programa
Outrora um furto, vira um surto de Mega-sena
Megalomaníaca
Ensine e acena a fazer um drama
Faz virar combustível
Que movimenta o veículo invisível
Que atropela tudo e todos
Com seus próprios emblemas e logos
As marcas marcam mais
Um passo pra frente
Dois passos pra trás
Não piso em você
Nem nos ancestrais
Calma, calma
Relaxa o espírito, o corpo, e a alma
Também quero homeostase econômica e ambiental
Também quero estabilidade financeira e emocional
Vivo atento e tento
Não causar destroços
Não tenho tanto tempo
Pra finais que já são óbvios
Sou o que sou
Sou o que sou
Pelo que nós somos
[x3]
Quebra o azulejo
Deixa a terra entrar
Quebra, quebra o azulejo
Deixa a terra entrar
[repeat]
(Enquanto o mundo não para e jogam mais cimento...
Preparam seus argumentos, right)
As pessoas perceptivas, não percebem mais
Abram-se as portas, as mentes e os portais
E mesmo sabendo que não te importa
Um terreno baldio consegue virar horta
Quantos dias você suporta
Ficar sem comida e sem água
Sem soja, sem mágoa, contaminação tóxica
Olha como ela vai
Olha como ela vem
Maceió uma hora cai
Vira um condomínio da Braskem
Uma nova Dubai
Que vai afundar também
Rio de Janeiro vem na sequência
Virando uma nova Jerusalem
E o povo vive às margens das barragens
Esperando que os sirenes toquem
Sou o que sou
Sou o que sou
Pelo que nós somos
[x2]
Quebra o azulejo
Deixa a terra entrar
Quebra, quebra o azulejo
Deixa a terra entrar
[x3]
Sou o que sou
Sou o que sou
Pelo que nós somos
[x2]
Quebra o azulejo
Deixa a terra entrar
Quebra, quebra o azulejo
Deixa a terra entrar
[x3]