Bochechas rosadas como as de um querubim pintado por Boucher
Sou um refrigerante de morango
Quando levanto meus cílios em direção ao céu
Estrelas correm pelo meu cabelo como uma cachoeira
Nuvens no branco dos nossos olhos, já vimos de tudo
Me queimou numa estaca
Quando pensou que eu era uma bruxa, séculos se passaram
E agora você só me chama de vadia
A mãe natureza está morrendo
E ninguém ganha nada com isso
Eu não quero mais viver no mundo dos homens
Eu não quero mais viver no mundo dos homens
Não mais
O bangalô de Marilyn é o número sete
No palácio rosa onde os homens fizeram dela uma lenda
Propriedade de um Xeque que matou mil homens gays
Acho que é por isso que ele comprou o hotel mais campestre de Los Angeles
A mãe natureza está morrendo
E ninguém ganha nada com isso
Eu não quero mais viver no mundo dos homens
Eu não quero mais viver no mundo dos homens
Se você tiver mãe, uma filha ou uma amiga
Talvez essa seja a hora, hora de você compreender
Que o mundo em que você vive
Não é o mesmo que o delas
Então, não me castigue por eu não ser um homem
A primavera chega quando for a hora certa
Mulheres são violetas ganhando vida
Não subestime a maneira como a vida acontece
O planeta tem um jeito engraçado de fazer uma briga parar
Se você tiver uma mãe, filha ou uma amiga
Talvez essa seja a hora, hora de você compreender
Que o mundo em que você vive
Não é o mesmo que o delas
Então, não me castigue por eu não ser um homem
Então, não me castigue por eu não ser um homem
Por eu não ser um homem