Essa manhã de primavera me pegou de surpresa.
Eu estou na teia dos seus passos inquietos.
E não consigo romper esse fio fino,
Você, assim como eu, nunca soube ir embora.
Não, eu não tenho mais medo, isso com certeza não é medo,
Todos os meus medos estão nas mãos sensíveis do destino.
Nelas, levantarei a mão para as meias palavras, gritando.
Mas você não entenderá, não está acostumado ao destino.
Refrão:
Agora, até o céu sobre nós é a própria tranquilidade.
É impressão minha, ou você se tornou mais cauteloso que eu?
Mas e por que não? Me dê pelo menos uma gota de esperança.
Pelo menos um segundo, um instante, um momento do novo dia.
Não, não olhe para mim, não é preciso palavras para entender.
E os pensamentos na minha cabeça se acabam em sangue.
A nossa história chora nas páginas indiferentes.
E você não é o herói desse livro, você é o Pequeno Príncipe.
Veja, até o céu sobre nós é a própria tranquilidade.
É impressão minha, ou você se tornou mais cauteloso que eu?
Mas e por que não? Me dê pelo menos uma gota de esperança.
Pelo menos um segundo, um instante, um momento do novo dia.
[Solo]
Até o céu sobre nós é a própria tranquilidade.
É impressão minha, ou você se tornou mais cauteloso que eu?
Mas e por que não? Me dê pelo menos uma gota de esperança.
Pelo menos um segundo, um instante, um momento do novo dia.