Cheguei no fundo do poço, dei aquele tibum
Me banhei nessa água deliciosa feita por quem só chora
Pois eu tô vendendo lenço aqui não tem tempo ruim
Me derruba a vontade que eu levanto
(Feito boneco de posto)
(Refrão)
É tanto azar só desastre é o que se vê não dá pra acreditar
A gente faz a felicidade perfurar a barreira da vontade
Dei uma mordida no pão que Rogério amassou
Uma gourmetizada, uns temperos, vendi no foodtruck
Eu sou quase um magaiver do século 21
Se tu não acredita compra ingresso e vai no meu workshop
(Refrão)
Eu sinto que algo podia mudar agora
Ouço vozes gritando a me chamar lá fora
Vem arriscar, vem conquistar, vem sem piscar
Somos a isca no anzol da história
Trago no peito o peso da escolha
Bagagem lotada de tanta memória
Procuro abrigo na mão do perigo
Me encontro perdido no espaço e hora
O valor de ter, o valor de ser
Vão te fazer tropeçar em você
Não adianta esconder
O melhor que está em você
Porque a sabedoria do samurai
Vive dividida entre a guerra e a paz
A lâmina e o corte
O azar e a sorte
A felicidade é você quem faz
(Refrão)