Telhado agora é porão, tira de cima de mim esse pedaço de pedra
Me dá um abraço que o chão se abriu debaixo de nós e até o coxo tropeça
Bem que o palhaço falou que o laço vai se fechar e o laço sempre se fecha
Bem que o anão me contou que o mundo vai terminar num poço cheio de merda
Quem tinha tudo na mão, quem não prestou atenção, quem tem tamanco não sobra
Quem tem cabeça, pulmão, bexiga, rim, coração, já vai pulando na cova
Quem é doente do pé? O pai de todos quem é? Cadê o rei da cocada?
Tá na quebrada, quebrou, e o mundo todo afundou no dia da pá virada
Do meio-dia no meio do tiroteio
Me deu receio do feio que veio lá
De ficar velho no meio do mundo inteiro
Me deu receio da bomba que vou soltar
Quem tem cadarço não sobra
Quem tem um pão pra comer
Quem tem cadarço não sobra
Meu amor
Meu amor
Olha, não tem ninguém na rua
Não vi ninguém no açougue
Não tem ninguém lá pra abandonar
Olha, não tem ninguém na praça
Só tem um sol sem graça
Não tem ninguém para ver e contar
Telhado agora é porão, tira de cima de mim esse pedaço de pedra
Me dá um abraço que o chão se abriu debaixo de nós e até o coxo tropeça
Bem que o palhaço falou que o laço vai se fechar e o laço sempre se fecha
Bem que o anão me contou que o mundo vai terminar num poço cheio de merda
Quem tinha tudo na mão, quem não prestou atenção, quem tem tamanco não sobra
Quem tem cabeça, pulmão, bexiga, rim, coração, já vai pulando na cova
Quem é doente do pé? O pai de todos quem é? Cadê o rei da cocada?
Tá na quebrada, quebrou, o mundo todo afundou no dia da pá virada
Do meio-dia no meio do tiroteio
Me deu receio do feio que veio lá
De ficar velho no meio do mundo inteiro
Me deu receio da bomba que vou soltar
Quem tem cadarço não sobra
Quem tem um pão pra comer
Quem tem cadarço não sobra
Meu amor
Meu amor
Olha, não tem ninguém na rua
Não vi ninguém no açougue
Não tem ninguém lá pra abandonar
Olha, não tem ninguém na praça
Só tem um sol sem graça
Não tem ninguém para ver e contar
Olha, não tem ninguém na rua
Não vi ninguém no açougue
Não tem ninguém lá pra abandonar
Olha, não tem ninguém na praça
Só tem um sol sem graça
Não tem ninguém para ver e contar