Longe de casa, numa estrada desconhecida
Onde os abutres circundam em ventos que sopram
De céus do norte que assombram esses momentos de vigília
Nas sombras lançadas pelas montanhas
Em solas calejadas, encontramos nosso caminho
Através de olhos desesperados
Nós ansiamos pelo horizonte enquanto sol está se erguendo
(Refrão)
Nós somos os filhos há muito tempo esquecidos
E filhas, também, que não pertencem a ninguém
Estamos sozinhos debaixo deste sol
Trabalhamos para consertar o trabalho que você desfez
Quando choros por ajuda não são respondidos
E sinais de fogo só queimam e queimam
Nos perguntamos se estamos esperando aqui por nada
Nossos lábios estão costurados, nossos ouvidos preenchidos
Com o constante zumbido dos insatisfeitos
Mas nós nunca cairemos se defendermos algo
Nós defendemos algo
(Refrão)
Não caia, eu vejo luzes à distância
Elas não estão longe
Levante-se, porque o céu está ficando cinza
Há esperança nesses passos de persistência
Não, não se perca
Essas luzes ficam mais próximas a cada dia
Nós somos os filhos há muito tempo esquecidos
É, nós somos os filhos há muito tempo esquecidos
(Refrão)
O que você desfez
(O que acontece agora
Não sabemos
Apenas segure firme
Agora, aqui vamos nós...)