Os passantes passam, eu passo meu tempo a olhá -los
pensar
Seus passos apressados em seus corpos lesados
Seus passados aparecem em seus passos sem querer
Que suspeito, a espreita, eu percebo o jogo de Pan
Seus rostos como máscaras têm um efeito repugnante em mim
que faz-de-conta, está na moda hoje em dia
(refrão 2x)
Passe, passa, passará
Pra trás ficará
A Criança que só pensa em festa
O efeito disso se reflete em sua capacidade em relação ao fato tal como ele é
Sem recorrer a um sistema de pensamento em sua cabeça
Já era outono, ainda ontem era verão
O tempo me pega em cheio, parece acelerar
Os números da minha idade me trouxeram ao mês que sonhei
(refrão 2x)
Cada mês é jogado
Em ciclos diferentes, é um movimento divertido
Que me carrega através dos tempos
De um estado a outro, eu oscilo inexoravelmente
Através dos tempos eu corro a me equilibrar
Cada julgamento às pessoas
Me dão a direção a seguir
Sobre essas coisas em mim, que me impedem de ser livre
As vozes se libertam e se expõem
Nas vitrines de um mundo em movimento
Os corpos que dançam em osmose
Deslizam, tremem, se confundem e se atiram irresistivelmente
Pelos tempos eu corro a expressar
Cada emoção sentida
E que a justiça seja feita em nossas pobre vidas sonolentas
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