[Verso 1]
E eu que até ontem só fui um folgazão
E hoje sou o guardião dos seus sonhos de amor
A quero a morrer
Podeis destroçar tudo aquilo que vedes
Porque ela com um sopro o volta a criar
Como se nada, como se nada
A quero a morrer
Ela apaga as horas de cada relógio
E me ensina a pintar transparente a dor com o seu sorriso
E levanta uma torre desde o céu até aqui
E me costura umas asas e me ajuda a subir
A toda pressa, a toda pressa
A quero a morrer
[Coro]
Conhece bem cada guerra cada ferida, cada sede
Conhece bem cada guerra da vida
E do amor também
[Verso 2]
Me desenha uma paisagem e me faz isso viver
De uma floresta de lápis apodera-se de mim
A quero a morrer
E me apanha num laço que não aperta jamais
Como um fio de seda que não posso soltar
Não quero soltar, não quero soltar
A quero a morrer
Quando trepo os seus olhos me enfrento o mar
Dois espelhos de água fechada em cristal
A quero a morrer
[Ponte]
Só posso sentar-me, só posso conversar
Só posso enrolar-me, só posso aceitar
Ser só seu, ser só seu
A quero a morrer
[Coro]
Conhece bem cada guerra cada ferida, cada sede
Conhece bem cada guerra da vida e do amor também
[Verso 1]
E eu que até ontem só fui um folgazão
E hoje sou o guardião dos seus sonhos de amor
A quero a morrer
Podeis destroçar tudo aquilo que vedes
Porque ela com um sopro o volta a criar
Como se nada, como se nada
A quero a morrer