[Flor-de-Lis]
Quando és visto em teu cavalo
que bom aspecto e que estatura,
um verdadeiro modelo de retidão,
uma força da natureza.
Ou és nada além de uma escumalha,
um animal da lascívia
que corre atrás das aventuras?
Há um coração sob a tea armadura?
O meu é puro como o azul.
Deixa-me tratar as tuas feridas,
esqueçamos essa desventura.
Eu te amarei se tu me juras,
eu te amarei se tu me juras
que ela será pendurada,
A Cigana!
Os meus sonhos de menina,
cosidos aos poucos,
eu os tenho lançado ao lobo.
Desengana-te porque sou
tão branco como uma ovelha
que se rebola na lama.
Tuas palavras de amor são injúrias,
teus juramentos são perjúrios.
Meu coração já se faz mais duro,
te encostarei à parede.
Livra-me do meu cinto,
Vem dentro de mim, pequena merda,
ensina-me a arte da lascívia.
Eu te amarei se tu me juras,
eu te amarei se tu me juras
que ela será pendurada,
A Cigana.
Eu te amarei se tu me juras,
eu te amarei se tu me juras
que ela será pendurada,
A Esmeralda!
Que ela será pendurada,
A Cigana!