O silêncio entre nós começa a magoar-nos demasiado,
Penso que chegou o momento de deixar tudo para trás.
Não vamos procurar saída, se nunca quisemos entrar,
Não me lembro de um domingo de chuva beijando-nos no sofá.
Porque nunca fomos bons a amar,
Porque nunca nos quisemos apegar.
Se eu tivesse a chave, dos teus olhos fechados,
Se eu pudesse inventar cada memória, cada abraço.
Se hoje encontro respostas e descubro a cura,
No final da história não haverá guerras nem armaduras.
Nem armaduras...
Sabes bem que demoro um pouco a encontrar uma forma de falar,
Sei que jogas às escondidas, nunca o vais aceitar.
De que serve esta mentira, quando sempre te dei a minha verdade,
Isto não é um simulacro, esta ferida pode matar-nos.
E nunca fomos bons a amar,
Porque nunca nos quisemos apegar.
Se eu tivesse a chave, dos teus olhos fechados,
Se eu pudesse inventar cada memória, cada abraço.
Se hoje encontro respostas e descubro a cura,
No final da história não haverá guerras, nem armaduras.
Tentámos sempre avançar,
Se caías, eu caía atrás de ti.
O que quer que aconteça, sei que não vou odiar-te
Porque assim aprendi a amar.
Se eu tivesse a chave, dos teus olhos fechados,
Se eu pudesse inventar cada memória, cada abraço.
Se hoje encontro respostas e descubro a cura,
No final da história não haverá guerras, nem armaduras...
Nem armaduras.