O colapso de um sonho, algo achado passando
Resultava ser você. Uma esponja sem dono
Um apito procurando, resultava ser eu.
Quando se acham duas balas sobre um campo de guerra
Algo deve ocorrer . . .
Que prediga o amor de cabeça em direção ao chão
Uma nuvem virá ou debandada de tempo
Os olhos terão.
Foi preciso algo sempre e não foi porque você
Tinha laços brancos na pele
Você, tinha preço posto desde ontem
Você, valia quatro carimbos da lei
Você sentada sobre o medo
De correr.
Uma boa garota de casa decente não pode sair
O que diria a gente o domingo na missa
Se sabem de você, o que diriam os amigos
Os velhos vizinhos que vêm aqui
O que diriam as janelas,
A sua mãe e a sua irmã e todos os séculos
De colonialismo espanhol que não em vão
Te fizeram covarde, o que diria deus
Se você ama sem a igreja e sem a lei
Deus, para quem você já te entregou em comunhão
Deus, que fez eternas as almas dos meninos
Que destruirão as bombas e a gasolina gelatinosa.
O colapso de um sonho
Algo achado passando resultava ser você.
Uma esponja sem dono
Um apito procurando resultava ser eu.
Procura amor com aneis
E papeis firmados e quando você deixar de amar . . .
Tenha presentes os filhos
Não deixe o seu esposo nem uma boa casa
E se não se resistem serrem os bens
Que você tem direito também, porque você
Tinha laços brancos na pele
Você, tinha preço posto desde ontem
Você, valia quatro carimbos da lei
Você, sentada sobre o medo
De correr.